terça-feira, 14 de agosto de 2007

O PESCADOR


Manoel foi pescar.Maria acenou como sempre.Ela sabia que um dia ele não voltaria.O mar é traiçoeiro... Manoel não voltou mais. Não foi o mar que o levou. Foi Teresa, sua amada.

Contos > Minimalistas
O CASO DE ANITA
= Margarida casou-se com Alfredo. Viviam felizes. Tiveram um lindo garotinho, de nome Marcelo. Houve festas de aniversário nos seus
15 anos de vida. Marcelo namorou Teresa, ficaram noivos, casaram e tiveram uma filhinha de nome Anita. Tudo correu bem até que Anita encontrou um rapaz que não era lá muito honesto; ele havia roubado um colar da sua própria mãe para vender e pagar as despesas do casamento com Anita. A mãe descobriu e teve um ataque do coração. Morreu e Agnaldo, o filho, enloqueceu de remorso e desgosto. Final da Historia: Anita voltou para a casa dos pais e jurou nunca mais se casar. Outro dia ela saiu da igreja vestida de noiva, muito sorridente e feliz. Vá confiar nas mulheres!
Autora: Elma do Nascimento -
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PROCISSÃO <><>
Tinoco levantava-se cedo. Tomava banho, botava perfume. Alisava os cabelos com brilhantina, costume do tempo em que o pai tinha uma pequena barbearia no Beco da Fome. Vestia seu predileto terno branco que usava com orgulho. Era bem apertadinho, estilo antigo, mas Tinoco não fazia questão de mudar. Diziam que era promessa. Tinha sido duro para ele quando a Rita, morena trigueira, sua primeira e única noiva, fugira para casar-se com um vendedor ambulante da cidade grande. Tinoco jurou nunca mais botar os olhos noutra mulher e cumpriu a palavra. Por isto, todos os anos ele era o primeiro a se aprontar para puxar o cortejo da Santa Padroeira pelas ruas estreitas da cidadezinha onde nascera, crescera e onde jurava que iria morrer. Seu maior prazer e orgulho era carregar o crucifixo maior para abrir caminho por entre o povaréu que contornava a Igreja no dia de Nossa Senhora do Amor Perpétuo. Tinoco chegava sempre à Igreja antes das 5 horas. Arrumava os paramentos, dava instruções para a troca de água e das flores nas jarras, limpava os castiçais, acendia as velas e tomava nota de tudo que fosse necessário para dar brilho à procissão. Poder-se-ia dizer que ele era o responsável por toda a campanha religiosa. Era o destaque n.1. A Pulcina, vestida de preto com gola de renda branca, solteirona, cujo romance mal começado e já acabado por causa de um charuto que o Dr. Libório não quis deixar de usar, e que Pulcina detestava. Dava-lhe enjôos no estômago. Libório era pessoa de destaque, dono de fazenda e mercearia. Pulcina, mesmo assim, preferiu não casar, garantindo que Libório, por si mesmo, compreenderia seus motivos e abandonaria o charuto. Mas Libório não deu o braço a torcer e continuou tinhoso com seu charuto que dava-lhe ares de Grande Chefão e não queria se diminuir diante de outros figurões da cidade que, também como ele, tinham a presunção de usarem os melhores charutos importados. Depois disso, Libório casou-se com uma professora da Capital, Dona Maria Angélica, muito fina, de muito trato, o que causou reboliço na cidade por longo tempo. Se Pulcina ficou despeitada, não o demonstrou. Continuou impertigada até que um dia levou um tombo ao escorregar numa casca de banana perto da Igreja, que a deixou meio coxa. Quem a socorreu nesse mau momento, foi o Tinoco, que chegava naquele instante para a missa. Daí então, Pulcina tornou-se uma espécie de amiga e confidente do Tinoco e vice-versa, certamente com um pouco de reserva de ambas as partes. Pulcina já não tinha mais esperanças de casar e passou a frequentar mais assiduamente a Igreja. Era de casa para a Igreja, da Igreja para casa, todos os dias, umas vezes de manhã, outras vezes, à tardinha, e excepcionalmente, à noite, quando havia festas de barraquinha e leilão de prendas, da qual fazia parte. Era nessas poucas vezes que se via Pulcina mais animada até com um brilho diferente nos olhos. Um psicólogo diria que era motivo de "transferência de afeição" ou coisa parecida. Mas para a cidade, Pulcina e Tinoco eram uma espécie de raridade, coisas de estimação que enchia de orgulho os seus habitantes, geralmente pessoas caseiras que depois do trabalho, reuniam-se para bater papo nas varandas, à noite, ou no clubezinho para jogar xadrez e damas. Outros preferiam tomar seu costumeito "traguinho" com os amigos no bar mais próximo, para discutir os acontecimentos mundanos, política e esportes. Todos se conheciam e por isso sabiam quase tudo da vida uns dos outros. Para eles, Pulcina e Tinoco não podiam cometer qualquer deslize. Alguém disse que quando morressem mereciam ser canonizados. E era na procissão da Santa Padroeira, que eles mais se destacavam. Diziam: " Lá vai o Tinoco. Lá vai a Pulcina" , com orgulho. Depois apontavam o Dr. Libório com seu chapéu numa das mãos e com a outra amparando um dos lados do andor da Santa, sobre os ombros, juntamente com os seus companheiros ricaços. Eles faziam questão de carregar o andor, para que todos vissem como eram crentes e piedosos, embora muitos operários os chamassem de gananciosos, menos o Libório que era o único que apertava as mãos dos mais humildes, não se sabe se por simplicidade ou se por hipocrisia. As senhoras beatas, muito aprumadas, cochichavam entre si sobre esses assuntos ou falavam dos problemas familiares, mexericos da vida alheia. Só silenciavam quando o padre aparecia para pedir ao Tinoco que desse início à procissão. Então cada qual queria parecer melhor aos olhos do padre e faziam um tremendo sacrifício: ficarem de bocas fechadas! Dona Maria Angélica raramente aparecia nas procissões, primeiro porque os filhos eram pequenos. Veio um, depois outro, e outro. Eram já três. Quando estavam mais crescidinhos, ela os levava vestidos de anjinhos, para satisfazer o Libório. D. Maria Angélica fazia questão que os filhos frequentassem a Escola Pública como ela o fora na infância. Tinha orgulho disso, pois como dizia, era também professora primária e tinha de prestigiar a classe. Esse modo de pensar, angariou-lhe simpatias das colegas mais pobres e de todas as mães que tinham seus filhos no Grupo Escolar da cidade. Tinoco dava o sinal para a saída da procissão, ao mesmo tempo em que erguia o CRUCIFIXO bem alto para que todos o vissem. Nesse momento, seu rosto se transfigurava,tornava-se mais róseo, e os olhos mais brilhantes, suas mãos muito firmes. Parecia extasiado diante de algo incomum. As mocinhas e os rapazinhos que vinham logo atrás dos anjinhos, começavam a entoar os cânticos de louvor a Santa Padroeira, logo acompanhados pelas senhoras beatas e os fiéias que vinham por último. O padre e o sacristão ficavam sempre no centro diante da imagem, ornada de flores, com seu manto azul, todo bordado a ouro. Tudo parecia resplandecer como um sonho. O cortejo aumentava, à medida que ia passando pelas ruas centrais. Vinha gente de todos os lados, todos participavam do grande momento. "Louvado Seja Deus Todo-Poderoso! Louvado Seja Seu Santo Nome! Louvado Seja Jesus Cristo! Louvada Seja Nossa Senhora do Amor Perpétuo! Para Sempre Sejam Louvados! " Todos repetiam as palavras do padre. Uma pequena banda de música tocava um hino em louvor à Nossa Senhora do Amor Perpétuo. Este era o momento mais solene da procissão. Depois do hino, paravam na esquina e o padre fazia um sermão explicando os motivos da fé, do amor e da caridade cristã. Novamente a banda tocava e a procissão seguia dando voltas pela cidade até entrar novamente na rua da Igreja. Ouviam-se fogos de artifícios coloridos. Era nessa hora que a Santa Padroeira atingia o ponto culminante da escadaria da Igreja, onde começava e terminava todas as procissões. Então os fiéis se despediam da Santa Imagem com beijos ou acenando com lenços brancos. Repetiam-se os fogos de artifícios e aos poucos o povaréu ia se espalhando, as famílias voltando para suas casas, muitas alegres, outras tristonhas, saudosas talvez, risos e conversas na multidão. Mais um grande dia terminava. Noite já alta, poucas pessoas ficavam na rua, entre elas, boêmios, que se não eram religiosos, também não faziam pouco da crença dos demais. Ficavam no botequim batendo papo, bebendo ou jogando cartas. Estes eram os únicos que não sonhavam durante a noite, pois dormiam durante o dia. As luzes da Igreja há muito se apagaram. Tinoco dormia seu sono justo. Pulcina suspirava mais um lindo sonho. A cidade voltava a sua calma normal. E assim foi durante os 73 anos de vida do Tinoco e 68 anos de vida da Pulcina. Pulcina morreu tísica e o Tinoco já muito velho, magro como sempre o fora, de úlcera do duodeno. Paixões da vida... Mas a procissão continuou e continua a sair todos os anos, embora com algumas mudanças, rapazes e moças mais alegres, mais desembaraçados, meninos irrequietos, padre mais moço, sacristão mais diligente, muita conversa, só a Santa é a mesma, com manto novo ainda, azul bordado à ouro,figurões de destaque, velhos e velhas, um pouco menos beatos, mas satisfeitos com sua fé. A banda já não toca tão bem como antes, faz mais ruído, a melodia é mais moderna, as ruas mais movimentadas. Mas o dia é sempre de festa. É o dia da procissão de Nossa Senhora do Amor Perpétuo! Conto de Elma do Nascimeto

CONTOS INFANTO-JUVENIS


O GALINHO CINZENTO Na fazenda do seu Zequião, tinha muitos animais. Próximo a casa da séde, havia um galinheiro com muitos galos e galinhas acompanhados de muitos pintinhos todos amarelinho, muito bonitinhos. Um deles era mesclado de branco e cinza. Destoava dos outros. O galo disse para a galinha mãe: -- Este não é meu filho.! Ele nada se parece comigo nem contigo. Devemos expulsá-lo daqui! A galinha-mãe, mais que depressa, agarrou o pintinho e escondeu-o sob asas e disse: - Não, ele é nosso filho, não tem culpa de ser diferente dos outros. Ele será um grande galo formoso, brilhante. Todos o admirarão. O galo retrucou: - Quem lhe disse tamanha asneira? A galinha-mãe respondeu-lhe: Foi a fada dos Milharais. Ela trouxe-me uma porção de grãos de milho cinzentos e disse para eu comê-los qando estivesse pronta para chocar... Eu comi vários deles, e foi quando nasceu os pintinhos acinzentados. Mas só este se salvou. Ele é muito especial prá mim. Passaram-se dias, semanas e o pintinho ia crescendo garboso e imponente, tornando-se depois um lindo galinho carijó. O Galo-pai achava-o bonito mas não se conformava com a diferença do Galinho Cinzento cor de prata, que brilhava muito à luz do Sol.Um dia, vieram uns homens comprar galinhas para fazer uma festa. O fazendeiro vendeu algumas galinhas e também muitos franguinhos. Queriam comprar o Galinho Cinzento, mas o fazendeiro não quiz vender. Era seu galo de estimação. A Galinha-mãe já estava ficando velha e o fazendeiro ofereceu-a mais em conta. Mas no momento que um comprador foi pegar a Galinha-mãe, o Galinho Cinzento avançou e bicou a mão do homem que deu um grito e lançou o galinho longe. Este, não se fez de rogado, avançou novamente e de seus olhos sairam chispas de fogo que queimaram a mão do comprador e ele com a dor largou a Galinha-mãe no chão, que correu para longe do quintal - Todos ficaram espantados com a reação do Galinho Cinzento que defendia a mãe com risco de ser morto al mesmo. Mas a fada madrinha vigiava tudo que se passava e com sua varinha mágica, fez uma cerca invisível que não permitiu aos homens passarem por ela, enquanto o Galinho Cinzento fugia com a Galinha=mãe para fora do quintal e nunca mais voltaramà fazenda do "seu" Zequião. Eles foram viver numa granja protegida pela Fada Madrinha e viveram felizes no meio de outros galinhos cinza prateados... Moral da Historia : Amor de Mãe e Amor de Filho não se compra, não se rouba nem se desfaz -- (Elma)

OLHOS DE ÁGUIA -- Na tribo dos cariris, havia um mancebo chamado Olhos de Águia, que tinha olhos negros, muito bonitos e brilhantes. Ele percebia tudo que acontecia na tribo e em volta dela. Não só enxergava muito bem, mas também ouvia qualquer ruído estranho que fosse, ao redor da aldeia. Todos confiavam nele e na sua capacidade. Olhos de Águia um dia saiu à caça de lebres, no interior da densa floresta. Chegou a uma clareira e notou que havia ali, restos de caça e cinzas de algum fogo ali queimando. Ainda se via alguma fumaça... Vasculhou toda a mata ao redor, nada encontrou, apenas algumas ervas amassadas pelos pés de alguém que ali estivera. Pensou que seria de algum caçador de outras tribos... Os de sua tribo não iriam tão longe. Olhos de Águia se aprofundou mais na mata... A tarde já ia se despedindo com seus últimos raios solares e o céu já apresentava uma certa penumbra.. Era o começo do anoitecer..Olhos de Águia, pensou voltar, mas errou o caminho e foi dar numa construção natural de pedras que formavam uma espécie de abrigo. Ali se postou sobre palhas recolhidas das palmeiras, e adormeceu... Sonhou... sonhou... Um pajé aproximou-se dele e disse-lhe: Acorda e vai ter á um rio perto daqui... Lá, a Deusa das Águas (Iemanjá) tem coisa bonita prá te dizer.. e o pajé foi-se. Logo sonhou que uma linda jovem aparecia diante dele e lhe sorria, faceiramente... Ficou encantado com a jovem e quando acordou procurou em volta para saber se ela e o pajé estavam ali. "Será que foi só um sonho ?" pensou. Não podia ser, "nunca vi essa jovem por aqui É tão diferente e o pajé não é da minha tribo. De onde seriam os dois?" Levantou-se e iniciou sua marcha para a caçada. O sol já aparecia levemente por entre as folhagens das grandes árvores da densa floresta.Foi quando deparou com um largo rio de águas límpidas, puras, onde muitos peixes brincavam e pulavam sobre as ondas. Ficou maravilhado com aquela abundãncia que a Natureza providenciava para os seres das matas. Pegou alguns peixes com as mãos mesmo e tentou atiçar um fogo para assá-los, pois estava faminto... Logo ouviu um ruido de passos, levemente, em sua direção. As folhagens se abriram e uma linda jovem apareceu e veio ao seu encontro. Olhos de águia ficou paralizado pela surpresa. Maravilhou-se pela beleza da jovem índia que sorriiu-lhe dizendo: "Não tenha medo, vim ajudá-lo na sua caçada" - Venha comigo ! Ele paralizado ainda, sentiu que deveria segúí-la e, automaticamente foi junto com a jovem até um local às margens do rio, onde haviam muitas frutas e muitas flores como se alguém as tivesse plantado alipropositalmente. Uma cabana de palha erguia-se a poucas distãncias do jardim florido e da horta. Um velho apareceu e saudou-o dizendo " Seja benvindo a esta humilde choupana!" Entre que serás nosso hóspede!" -Olhos de Águia aceitou, ainda meio aturdido com as aparições. Esqueceu até que tinha que voltar para a sua tribo. Ficou vários dias na cabana e o velho pagé pediu que casasse com sua filha, a bela india que o atraia como talismã feito pelas mãos de Tupã. Aceitou o casamento com a jovem,cujo nome era Açucena, em homenagem à flor que havia no jardim, em quantidade. Os dias se passaram e a tribo de Olhos de Águia, esperou-o por longo tempo e pensavem já que ele tinha morrido. Um dos guerreiros, um dos mais fortes, foi procurá-lo a pedido do cacique da tribo. Manassé armou-se de arco e flechas e uma espadeira e embrenhou-se na selva seguindo as pegadas de Olhos de Águia. Quando depois de um dia e uma noite encontrou a cabana do pajé e sua filha, muito surpreso ficou ao saber que Olhos de Águia se casara e nem se lembrava mais da sua gente! Chorou, e pediu a Tupã e à Guaraci que iluminasse a mente de Olhos de Águia. Este mais do que depressa recobrou a memória e abraçou Manassé com os olhos cheios de lágrimas! A jovem Açucena acompanhou-os até a tribo de Olhos de Águia e foi bem recebida lá como parente, embora enciumando Açai, que havia sido prometida a Olhos de Águia desde menina. Açucena notou isso e procurou angariar-lhe a amizade. Açaí recusou-se, virou as costas e foi para junto de seus pais. Olhos de Águia tudo percebeu e pensou que não deveria ter se casado antes de avisar Açaí e a tribo. Sentiu pena de Açai e pediu ao Cacique, seu pai e ao pajé seu padrinho (segundo pai) para interceder junto á Açai. Ficaria com as duas. que deveriam trabalhar juntas como amigas uma da outra. Assim acabariam as mágoas ...Mas qual? Açaí não queria saber de amizade com Açucena. Achava a moça muito falsa, traiçoeira. Seus olhos diziam isso, Açaí consultou o pajé e outro feiticeiro que havia na tribo. Ambos acharam que Açai tinha razão. A jovem Açucena era uma feiticeira que se passava por boa moça,e enfeitiçara Olhos de Águia. Ele ainda estava sob uma forte "mandinga",diziam. Para desfazer isso, enviaram um jovem guerreiro ao local da jovem Açucena, onde estava a cabana no meio do jardim junto à horta... Ao entrar na cabana viu que o velho estava morto. Mas havia algo estranho no ar. O jovem era muito inteligente e instruido pelos pajés e feiticeiros de sua tribo, logo tratou de por os seus truques à prova. Acendeu um fogo no meio da cabana e chamou a fumaça para desvendar-lhe os mistérios dali. No meio da fumaça formou-se uma figura. Era o velho pajé, cujo corpo ali estava inerte e fez sinais para ele."Vou buscar a minha filha daqui a 7 luas" Era deixará um filhoque se chamará Passaro Cantante...Açai deverá cria-lo até ele se tornar um guerreiro de verdade. Olhos de Águia deverá cumprir a promessa que fez a mim e à minha filha. Dito isto, a figura desapareceu e o jovem guerreiro voltou à sua tribo intrigado com a profecia do velho pajé desconhecido. Contou tudo para os pajés e feiticeiros da tribo ao redor do Cacique e dos guerreiros mais adultos. O Cacique então, pediu para todos esperarem até o nascimento de Pássaro Cantante, deveria assim se chamar o filho de Olhos de Águia. E foi assim que nasceu o filho de Açucena e Olhos de Águia, quando, então, Açucena morreu do parto e seu espirito foi ter com seu pai no País dos Antepassados. Olhos de Águia voltou a ser o jovem guerreiro que fazia boas caças e enxergava tudo ao redor da aldeia e amou seu filho tanto quanto, Saburâ., filho de Açaí. que nasceu depois de várias luas. -- Autora: Elma)